The Sufragettes

Se perguntares ao Google quando é que as mulheres britânicas ganharam o direito ao voto, é possível que a resposta que surja seja 1918, mas sabias que só dez anos depois é que o voto igualitário, universal foi aprovado?

Este pequeno livro da colecção Little Black Classics, publicado pela editora Penguin, é um conjunto de panfletos, artigos jornalísticos, cartazes e excertos de legislação que nos pintam o cenário do que foi a luta pelo direito das mulheres ao voto na Grã-Bretanha.

É impossível ler The Sufragettes sem ficar emocionada com a garra destas mulheres. Já tinha lido sobre Emmeline Pankhurst e também já conhecia a história da corajosa Emily Wilding Davison, que sacrificou—literalmente—a sua vida pela causa sufragista.

No entanto, antes de ler este livro, não tinha noção de que esta luta durou mais de meio século. Para serem ouvidas, estas mulheres fizeram muito mais do que afixar cartazes. Organizaram marchas, manifestações, ataques surpresa, foram presas, perderam os filhos, fizeram greves de fome e atiraram-se para cima de cavalos de corrida.

Pankhurst faleceu duas semanas antes da Lei de Representação do Povo (Franquia Igualitária) de 1928 ser passada; mas o seu legado prospera. Que nunca esqueçamos a sua memória, e a de todas que vieram antes e depois.


"Once they are aroused, once they are determined, nothing on earth and nothing in heaven will make women give way; it is impossible."

Andreia Esteves

Título: The Sufragettes
Autor: Emmeline Pankhurst, et al.
Editora: Penguin
Contribuição: Andreia Esteves

Cassandra

Cassandra é uma estrutura de criação artística.

É também o nome da mulher que Apolo amaldiçoou por ter recusado a sua sedução, tornando-a capaz de prever o futuro sem que nunca ninguém acreditasse nela.

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