A poesia, segundo “Poetry is not a luxury” de Audre Lorde, é uma ferramenta que nos permite dar nome ao que ainda não tem nome, para que possa ser pensado. 
Partindo deste pressuposto, esta oficina acontecerá num espaço semanal reservado unicamente ao luxo do inútil, propondo uma prática sem fins formativos que assuma a escrita enquanto espaço de liberdade, de afetos e de lutas, singulares e coletivas.
Através de estímulos de escrita e de leitura, trabalharemos a atenção aos detalhes do concreto e do onírico, a experimentação, o mapeamento de memórias e a transfiguração de narrativas, o ritmo, o som e a repetição, a súmula e, acima de tudo, a tal essência de oficina (H.H).

Fechámos duas turmas, que se irão reunir todas as terças e quartas-feiras, a partir de 5 de Março e até 25 de junho, das 19h30 às 21h30, na Cassandra (Avenida Camilo, n.º118, Porto). A oficina destina-se a maiores de 18 anos, que possuam domínio sobre a língua portuguesa, falada e escrita.
Consulta o regulamento da oficina aqui, para mais informações.

Francisca Camelo nasceu no Porto, em 1990.
Autora de “Cassiopeia”; “Photoautomat”; “O Quarto Rosa” (semi-finalista do Prémio Oceanos 2019); “A Importância do Pequeno-almoço”, “Quem me comeu a carne”. Escreveu também o libreto para a ópera "Torre da Memória" e tem-se dedicado a diversos projetos de poesia documental.
Organiza performances de poesia e conversas com outros poetas, no seu projeto Sin.cera.